A Culpa não é minha.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014 |

 Livro: A Culpa é das Estrelas / Autor: John Green
Editora: Intrínseca / Número de páginas: 288

Um tempo atrás estava conversando com uma garota que sempre me dizia: “Leia A Culpa é das Estrelas”, praticamente o que qualquer fã de Breaking Bad faz com a série.

Eu tinha acabado de ler ‘Maus’ do Art Spilgeman, V de Vingança do Alan Moore e a mega saga ‘Guerra Civil’ da Marvel. E Estava querendo ler algo relativamente diferente, então dei o braço a torcer e comprei o tal “A Culpa é das Estrelas” do autor João Verde John Green.

Segue a sinopse do Livro:

Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.

Quando li a sinopse eu pensei: “Lá vem mais um dramalhão daqueles.”

Não estava esperando nada, apenas abri e comecei a ler, “Não pode ser tão chato” eu pensava.

Sim a história é um pouco dramática, porém isso é amenizado pelo humor negro e tiradas engraçadas da protagonista Hazel e do Augustus.

A história gira em torno da garota Hazel Grace que tem 19 anos e está com um câncer, e tem pela sua frente pouco tempo de vida, mas tudo começa a mudar na vida dela a partir do momento em que ela entra no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer, onde encontra Augustus Water (Chamado também de Gus), ele sofre de um tumor (Osteossarcoma, em remissão há mais de um ano) e apesar de tudo não tem medo algum
de seguir adiante. E é esta ‘coragem’ que incendeia a paixão na antes chata/parada/angustiada/triste/melancólica Hazel Grace. E é dentro dessa mudança de posicionamento da Hazel que a história se desenvolve.

Sim, não é nada brilhante e até é uma história cliché. Porém de uma forma muito bem executada, aquela história que não leva dois dias para ser terminada, e que pode ficar pra sempre na memória. O jeito que John Green encontrou para falar do Câncer foi usando - e muito bem - o humor, o livro é muito engraçado e me fez rir bastante, mesmo se tratando de uma história que poderia ser mega dramática, os comentários sarcásticos e o humor negro lhe faz esquecer que você está lendo sobre dois jovens fadados a morte prematura.

Um dos melhores “Young-Adult” que eu li. A culpa é das Estrelas é uma boa opção para você, ou para presentear alguém, é uma história que tinha tudo para ser muito pesada, mas que consegue ser super leve. Gostei bastante e recomendo muito.

E conversar sobre o livro foi quase tão bom quanto ler. Acho injusto ficar só nas minhas palavras, o público alvo desse livro com certeza não sou eu. Então pedi uma opinião feminina para completar ainda mais o post. 


Bom o que falar desse livro tão lindo?Só tenho a elogiar. Uma história tão romântica e tão real, onde dois apaixonados enfrentam a amarga realidade da vida. Me apaixonei por essa história pelo fato dela ser ‘verdadeira’ por mas que os personagens sejam fictícios, ri e chorrei, fiquei totalmente envolvida com a situação na qual se encontrava todos os personagens. Confesso que foi uma lição de vida para mim, pois mesmo com os dias contados, um casal foi capaz de se amar verdadeiramente, além de viverem seu ‘ultimos’ dias intensamente. Admiro todos os tipos de atitude da Hazel e do August, pois foram corajosos e maduros mesmo sendo novos, aprendi muito com essa história e pretendo daqui para frente viver intensamente como os dois viveram. Obrigada John Green, a culpa é sua!

Quer ler um ótimo romance juvenil? Lei A Culpa é das Estrelas.


Lá fora o título do livro é: “The Fault in Our Stars” algo como “A falha nas nossas estrelas”. Aqui foi traduzido para ‘A Culpa é das Estrelas’ e a resposta do próprio John Green para isto é essa:

R.: Bem, na frase de Shakespeare, "estrelas" significam "destino". No texto original, o nobre romano Cássio diz a Bruto: "A culpa, meu caro Bruto, não é de nossas estrelas / Mas de nós mesmos, que consentimos em ser inferiores." Ou seja, não há nada de errado com o destino; o problema somos nós.Bem, isso é válido quando estamos falando de Bruto e de Cássio. Mas não quando estamos falando de outras pessoas. Muitas delas sofrem desnecessariamente, não porque fizeram algo de errado nem porque são más ou sei lá o quê, mas porque dão azar. Na verdade, as estrelas têm muita culpa, sim, e eu quis escrever um livro sobre como vivemos num mundo que não é justo, e sobre ser ou não possível viver uma vida plena e significativa mesmo que não se chegue a vivê-la num grande palco, como Cássio e Bruto.

Essas resposta e de muitas outras perguntas você encontra no site oficial do livro:

Como o livro foi um sucesso aqui e lá fora, era de se esperar que viraria filme.

Esse ano (2014) vai ser lançado o filme homônimo estrelado pela Shailene Woodley (Foi cotada para ser a Marie Jane na Quadrilogia do ‘O Espetacular Homem Aranha’) e o novato Ansel Elgort como o Gus. A direção fica a cargo de Josh Boone, outro bem novo em Hollywood.

Já saiu o trailer, confira:

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